Começou um novo ano e com ele o planejamento.

Na SysOne recolhemos os relatórios das principais consultoras e armamos um guia de tendências tecnológicas que o ajudará na tomada de decisões estratégicas.

Este 2023 será um ano desafiador, e em SysOne estamos preparados para acompanhá-lo.

Plataformas na Nubem

O grande tema na boca de todos é a nuvem, as plataformas Cloud. Isso se deve à promessa desta tecnologia de otimizar infraestruturas, agilizar a adaptação à mudança, flexibilidade, entre outras coisas.

Segundo um relatório da Celent, 69% das empresas consideram a otimização de seus gastos um objetivo comercial para adotar a nuvem, enquanto a Celent estima que mudar para plataformas nativas na nuvem pode reduzir os custos de manutenção em até 80%.

Estar na nuvem pode reduzir os custos porque a computação passa a estar a cargo dos provedores cloud que operam e administram os recursos em grande escala e, portanto, podem conseguir economias consideráveis.

Há outros benefícios que ajudam a migrar para a nuvem, entre eles se destacam:

• Escalabilidade: A nuvem permite que a demanda de computação das companhias aumente ou diminua sem restrições.

• Inovação: A nuvem e seus ecossistemas promovem a inovação e oferecem às seguradoras acesso a novas oportunidades de mercado. A construção de ecossistemas e conectores, permitirá às empresas serem pioneiras em seu negócio com a oferta de novos produtos.

• Agilidade: Estar na nuvem permite que a adoção de novos projetos seja mais simples, tornando-se uma experiência dinâmica. Um relatório da Mambu em colaboração com a Celent destaca que a migração para a nuvem aumenta a velocidade de comercialização de novos produtos e serviços em 85%.

Internet das coisas (IoT)

Nesta era, caracterizada pela hiperconectividade e avanços digitais, a proliferação de sensores, dispositivos e infraestrutura conectados que recolhem, transmitem e processam dados, tornam-se protagonistas.

Um estudo realizado pela BGH Tech Partner prevê que o mercado global Lot crescerá de US$ 478 bilhões no final de 2022, para US$ 2,465 bilhões até 2029.

Este novo modelo permitirá a evolução de modelos a partir da interação das pessoas com os dispositivos, bem como, em seguros, o aparecimento de produtos inovadores e ainda mais personalizados, através da utilização e análise de dispositivos que determinam o valor do prémio de seguro.

Cíber-segurança

Com o avanço da nuvem, também cresce a necessidade de resguardar os dados hospedados lá. As ferramentas e processos que ajudam a garantir a segurança e privacidade da informação se tornam chave.

Assim, Celent afirma em um de seus relatórios que 55% dos entrevistados (gestores de companhias de seguros) experimentaram uma tentativa de ciber-ataque nos últimos 3 anos, embora em média invistam 7% de seu orçamento em ciber-segurança.

Para evitar o avanço dos ciber-ataques, é necessária a capacitação dos colaboradores nas novas tecnologias.

Um exemplo seria o papel da aprendizagem automática (ML), onde os sistemas de detecção de ameaças habilitados pela inteligência artificial (IA) podem prever novos ataques e notificar os administradores sobre violações de dados instantaneamente.

Haverá também um maior desenvolvimento de práticas proativas de ciber-segurança, como testes de penetração e análises de vulnerabilidades.

Em suma, uma vez que cada vez mais empresas e organizações migram cargas de trabalho para a nuvem, o foco será no reforço e otimização das configurações de segurança no ambiente da nuvem, e a busca de componentes preditivos.

Dados

As seguradoras lidam com milhares de dados por dia. Além da segurança e integridade dos dados, há o desafio de como gerenciar, organizar e utilizar esses dados como uma vantagem comercial.

Espera-se que, até 2023, se aprofunde a etapa de análise aumentada, em que tecnologia como big data, ajudará a processar e interpretar os dados complexos de forma ágil, bem como a capacidade de lidar com múltiplos fluxos de dados simultaneamente.

Isto permitiria às companhias de seguros do ponto de vista do negócio, contar com um leque de possibilidades para criar novos produtos em função dos padrões de comportamento/consumo dos clientes, dos seus perfis, dos seus interesses, entre outras coisas.

Metaverso

Alguns afirmam que esta tecnologia marcará o futuro da Internet e a forma como vivenciamos a realidade, dado que permite às pessoas reproduzir exatamente ou amplificar suas atividades do mundo físico.

Em outras palavras, o Metaverso é um mundo virtual, ao qual nos conectaremos utilizando uma série de dispositivos que nos farão pensar que realmente estamos dentro dele, interagindo com todos os seus elementos.

Por exemplo, dentro do mundo virtual pode-se criar até uma economia própria, onde uma pessoa pode comprar propriedades, imóveis como veículos, lares, dispositivos tecnológicos, entre outros.

Como no mundo físico, essa pessoa provavelmente vai querer proteger seus bens de possíveis cibe ataques, fraudes, etc. Assim, num futuro não muito distante, talvez seja possível emitir apólices com coberturas exclusivas para este novo mundo virtual que é o Metaverso.

Com o mesmo espírito e vontade de continuar crescendo, #SomosSysOne

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